terça-feira, 22 de março de 2011

On 20:06 by Prisma   No comments
Que a água é importante para a vida, todos nós sabemos. Mas não só para isto: a água também é um fator bastante importante para a indústria, geração de energia, etc. Por isso, aproveitando o dia Mundial da Água, segue abaixo uma matéria do site da revista INFO bastante interessante sobre os 7 números para o Dia Mundial da Água. Aproveitem e lembrem-se: Economizem!



Por: Paula Rothman, de INFO Online


Que a Terra é o planeta água toda criança que freqüentou o primário já sabe.
Nosso planeta tem mais de 70% de sua superfície coberta pelo líquido. Ainda assim, é preciso um dia Mundial da Água para tentar mobilizar as pessoas a preservarem este recurso natural. 
A data surgiu em 1992, durante a conferência das Nações Unidas no Rio de Janeiro, e é comemorada desde 1993. O objetivo é que governos tentem implementar medidas de proteção aos recursos hídricos.
Segundo a ONU, a população mundial, que em 2000 era de 6,2 bilhões, deve aumentar em mais 3 bilhões até 2050. A demanda por água crescerá e será preciso achar formas de conservar e reciclar este recurso.
Em comemoração à data, confira alguns números sobre a água – um bem fundamental para a vida na Terra.
1- Menos de 3% da água do mundo é doce
2- Desses 3%, 2,5% estão congeladas na Antártica, no Ártico e em glaciares e, portanto, não estão disponíveis para consumo
3- Dos 0,5% de água disponível no mundo:
- 10.000.000 km3, ou 4 trilhões de piscinas olímpicas, estão em aqüíferos subterrâneos.
- 91 mil km3, ou 36,4 bilhões de piscinas olímpicas, em lagos naturais
- 5 mil km3, ou 2 bilhões de piscinas olímpicas, em locais criados pelo homem, como reservatórios.
- 2.120 km3, ou 848 milhões de piscinas olímpicas, em rios
4- Menos de 10 países no mundo possuem 60% de toda a água doce disponível:
- Brasil, Rússia, China, Canadá, Estados Unidos, Índia, Colômbia e Congo.
5- Em média, no mundo,
- 8% da água é para uso doméstico
- 22% para uso industrial
- 70% uso agrícola
6- 5 bilhões de pessoas têm acesso mínimo à água. Mais de um bilhão não.
7- 3,8 bilhões de pessoas têm saneamento básico. Já 2,4 bilhões não.


quinta-feira, 10 de março de 2011

On 15:26 by Prisma   No comments

Por Jan Penalva

Em breve, o Pólo Industrial de Camaçari receberá a primeira fábrica de fibra de carbono do Hemisfério Sul. Com investimento inicial de R$ 325 milhões, a DurolineTec, constituída pelas empresas gaúchas Duroline e Vipal,  vai gerar 400 novos empregos e será implantada em uma área de 270 mil metros quadrados.
O protocolo de intenções para produzir três mil toneladas do produto e mais 1,2 mil toneladas de tecidos ou impregnados foi assinado na semana de 25 de fevereiro, entre o Governo do Estado e a empresa, na Secretaria da Indústria, Comércio e Mineração, no Centro Administrativo da Bahia (CAB).
De acordo com o secretário da Indústria, Comércio e Mineração, James Correia, a iniciativa possibilita a atração de outras empresas satélites de transformação das fibras e fortalece o Pólo Industrial de Camaçari, já que todo material será oriundo de empresas locais.
O grupo pretende implantar, ao lado da nova fábrica, um pólo para transformar a fibra do carbono em produtos industrializados como tecidos, telas e cordas. As fibras são resistentes a altas temperaturas e a corrosão.
O presidente da Duroline, Carlos Mazzocchi, informou que o projeto é pioneiro no País e já inicia com grandes perspectivas e pretende atingir, nos primeiros 10 anos, a produção de 17 mil toneladas de fibras de carbono na unidade do Pólo Industrial de Camaçari. Para Carlos Mazzocchi, esta será uma das mais avançadas fábricas de fibra de carbono do mundo.
O investimento demonstra o comprometimento da Vipal e Duroline com o desenvolvimento tecnológico do Brasil e da Bahia, é o que informa o vice-presidente do Conselho Administrativo do Grupo Vipal, João Carlos Paludo.
As fibras de carbono foram desenvolvidas para serem um material de alta resistência à tração e baixa densidade, capaz de competir com vantagem com as estruturas convencionais em aço, alumínio e fibras de vidro.
São utilizadas, principalmente na indústria aeronáutica e naval, energia eólica/construção civil, plataformas marítimas de exploração de petróleo, indústria automobilística, reservatórios para gases, entre outros.

On 15:19 by Prisma   No comments

Por: Jan Penalva

Líder na produção de coco, a Bahia terá a primeira grande indústria de água de coco, implantada em Juazeiro pela empresa Ducoco Alimentos. A nova fábrica vai entrar em funcionamento a partir de abril deste ano, processando de 35 a 40 mil frutos/dia, e produzindo 12.500 litros de água de coco/dia. "A Bahia é o maior produtor de coco do Brasil e não possuímos até hoje uma grande indústria processadora para agregar valor. Mas essa realidade começa a ser mudada", comemora o secretário de agricultura do estado da Bahia, Eduardo Salles. O gestor prevê que, com a implantação da indústria, a área plantada de coco na região de Juazeiro, que chega hoje a mais de mil hectares, será duplicada em menos de dois anos.

On 14:55 by Prisma   No comments
A ABEQ recentemete no seu Boletim, publicou uma matéria bastante interessante que segue abaixo para leitura:



Quem já passou pelos imensos canaviais do interior paulista conhece o cheiro desagradável da vinhaça, líquido que sobra após a produção de álcool. Cientistas e empresários apostam que o dejeto pode virar a base de um novo tipo de biodiesel.
A UFSCar - Universidade Federal de São Carlos, e a empresa Algae Biotecnologia assinaram ontem um contrato de cooperação tecnológica para colocar a ideia em prática.
O plano é usar a vinhaça como "ração" para algas microscópicas, cujas células, ricas em moléculas de gordura, virariam biocombustível.
Nos próximos 30 meses, a parceria vai receber R$ 3,24 milhões do BNDES - Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, enquanto a Algae investirá mais R$ 320 mil.
Novas tecnologias criadas pelo projeto serão patenteadas, e possíveis lucros oriundos delas serão divididos meio a meio entre a universidade e a empresa, disse à Folha Sergio Goldemberg, gerente técnico da Algae.
"Vamos tomar cuidado para que os resultados das pesquisas não sejam publicados antes de garantirmos a propriedade intelectual sobre eles", afirma.
Se tudo der certo, o projeto pode ajudar a resolver uma série de problemas ambientais e tecnológicos com uma cajadada só.
A vinhaça, que é basicamente a "água suja" que sobra depois da fermentação e da destilação do caldo de cana, é muito rica em sais e em compostos orgânicos difíceis de degradar.
Por isso mesmo, é poluente e demanda tratamento antes de ser lançada na natureza. "As algas removeriam parte desses poluentes e virariam matéria-prima", explica Reinaldo Gaspar Bastos, engenheiro de alimentos do campus da UFSCar, em Araras (SP) e líder da pesquisa.

Folha.com