quarta-feira, 21 de setembro de 2011

On 00:03 by Prisma   3 comments

Engenheiro químico

"Engenheiro que elabora projetos, instala, opera indústrias e desenvolve novos processos de transformação química de produtos"
Fonte: Redação Brasil Profissões

O que é ser engenheiro químico?

O engenheiro químico é o profissional que elabora, executa e controla projetos de instalação e expansão de indústrias químicas. Ou seja, é ele quem participa de todas as etapas do processo de produção e transformação físico-química de substâncias em escala industrial. Matérias primas naturais, sejam orgânicas ou inorgânicas são convertidos em cimento, medicamentos, fertilizantes, plásticos, alimentos, gasolina e tantos outros produtos que fazem parte do nosso dia-a-dia. Muitas vezes os produtos da engenharia química são matérias primas de outras indústrias de transformação, como a automobilística, moveleira, têxtil, etc. Este profissional tem na matemática, na física e na química a base para sua formação.

Quais as características necessárias para ser engenheiro químico?

Para se tornar um engenheiro químico é necessário ter interesse por química, principalmente da área orgânica, inorgânica e biotecnológica, além de facilidade para matemática e física. Além disso, é necessário que o profissional apresente as seguintes características:
·                 Agilidade
·                 Atenção a detalhes
·                 Capacidade de decisão
·                 Curiosidade
·                 Capacidade de organização
·                 Capacidade de resolver problemas práticos
·                 Criatividade
·                 Gosto pela pesquisa e pelos estudos
·                 Habilidade para trabalhar em equipe
·                 Interesse em projetar coisas
·                 Interesse pelas ciências
·                 Curiosidade pelo funcionamento das coisas
·                 Interesse por novas técnicas e tecnologias
·                 Senso prático
·                  
Qual a formação necessária para ser engenheiro químico?

Para tornar-se um engenheiro químico, é necessário ter 2° grau completo e curso superior em Engenharia Química, que tem duração média de 5 anos. É importante que o aluno esteja sempre atento às modificações que o mercado oferece, principalmente na área de biotecnologia, que está em alta para os engenheiros químicos, oferecendo grandes oportunidades de trabalho. O domínio do inglês também é fundamental, já que o conhecimento dessa língua é um pré-requisito nos cursos de pós-graduação e especializações da área, além de muito bem visto em empresas que valorizam esse conhecimento do profissional.
Quais as principais atividades do engenheiro químico?

Entre as atividades dos engenheiros químicos, estão:
·                 Projetar e instalar fábricas
·                 Dar consultoria e revisar equipamentos
·                 Calcular a viabilidade técnica e econômica dos processos produtivos
·                 Fazer análise química, física e toxicológica dos materiais industriais - que consiste, por exemplo, em detectar a presença de metais nocivos ao ser humano nas águas, produtos alimentícios, cosméticos
·                 Fazer perícia e detectar problemas no processo produtivo, além de verificar a qualidade técnica industrial
·                 Tratar efluentes industriais e resíduos químicos
·                 Desenvolver equipamentos para a indústria (dimensionamento e determinação dos processos de produção)
·                 Desenvolver tecnologia para novos processos, novos produtos e para a preservação do meio ambiente

Áreas de atuação e especialidades

Uma das características da área de atuação dos engenheiros químicos é a abrangência. O campo de trabalho é amplo, devido a sua grande importância e atuação na concepção de produtos que fazem parte do cotidiano de todas as pessoas. Áreas como a petroquímica, alimentícia, farmacêutica, de cimento, mineral, siderúrgica e de produtos químicos industriais, cosméticos, polímeros são alguns dos exemplos de onde este profissional pode atuar. Nestas indústrias, o profissional pode atuar em consultorias, projeto, processo, produção, qualidade, além de pesquisa e desenvolvimento.

Mercado de trabalho

O mercado de trabalho para o engenheiro químico no Brasil encontra-se em expansão, com bom potencial de crescimento para os próximos anos. Devido a sua grande gama de áreas de atuação, o profissional com boa formação teórica e bons conhecimentos de química e outras ciências exatas, tem espaço garantido neste promissor mercado de trabalho. Para se ter uma idéia, há cerca de 20 mil engenheiros com especialização em química, o que significa aproximadamente 3,5% do total dos engenheiros e, a cada ano, cerca de 1.300 alunos formam-se nos cursos de engenharia química. Como se pode perceber, o número de profissionais se formando nesta área ainda é pequeno quando comparado com outras profissões mais procuradas, abrindo espaço no mercado para alunos de qualidade, que serão futuros profissionais.
Entre os setores que mais crescem estão a área de biotecnologia , que é estudo e desenvolvimento de organismos geneticamente modificados e sua utilização para fins produtivos, e também a área de petroquímica que desenvolve estudos e projetos ligados ao petróleo. Portanto, áreas interessantes de trabalho para este engenheiro.

Curiosidades

O exercício da profissão de engenheiro químico é regulado pela lei federal 5194, de 24 de dezembro de 1966, a mesma que regulamenta a profissão dos demais engenheiros, do arquiteto e do engenheiro agrônomo. Esta lei foi regulamentada pelo decreto federal 620, de 10 de junho de 1969, legalizando, assim, o exercício do engenheiro químico. Apesar de tardia sua regulamentação, a profissão de engenheiro químico já vinha sendo exercida no país com a crescente industrialização iniciada nos anos 50, que demandava seu trabalho, através do projeto e execução de diversas manufaturas. O impulso industrial do regime militar na década de 70, conhecida como época do "milagre econômico" foi um importante período para o desenvolvimento da profissão, devido ao surto das indústrias que ocorreu no período. Desde então, sua atuação e importância só têm crescido e buscado cada vez mais profissionais capacitados.

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

On 22:05 by Prisma   No comments

Prezados Leitores,


A Prisma Jr. Consultoria, Empresa Júnior de Engenharia Química da UFBA, tem o prazer de apresentar o nome dos membros aprovados no Processo Seletivo 2011.2, e que se juntarão a nós para continuar construindo uma empresa sólida e de qualidade.


Para acessar a lista de candidatos clique na figura.



Parabéns aos novos membros!

sexta-feira, 16 de setembro de 2011

On 14:50 by Prisma   No comments

A contribuição do excesso de emissão de dióxido de carbono (CO2) para as mudanças climáticas globais tem levado a comunidade científica a buscar formas mais eficientes para estocar e diminuir o lançamento do composto para a atmosfera.
Um novo estudo brasileiro abre o caminho para o desenvolvimento de tecnologias que possibilitem capturar quimicamente o CO2 da atmosfera e convertê-lo em produtos que possam ser utilizados pela indústria química.
O trabalho dos pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Presidente Prudente, poderá substituir reagentes altamente tóxicos, utilizados para fabricação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos, por "derivados" do dióxido de carbono capturado na atmosfera.
Molécula DBN
O elemento essencial da descoberta está em uma molécula, denominada DBN, uma base orgânica nitrogenada cuja fórmula química é C7H12N2.
Os pesquisadores brasileiros demonstraram que a DBN é capaz de capturar o dióxido de carbono, formando compostos (carbamatos).
Posteriormente, ela pode liberar o CO2 seletivamente a temperaturas moderadas.
Dessa forma, a molécula poderá ser utilizada como modelo para pesquisas sobre a captura seletiva de dióxido de carbono de diversas misturas de gases.
"Essa descoberta abre perspectivas sobre como poderemos fazer com que o composto resultante da ligação da DBN com o dióxido de carbono se forme em maior quantidade. Para isso, temos que estudar possíveis modificações em moléculas que apresentem semelhanças estruturais e funcionais com a DBN para que o composto seja mais eficiente," disse Eduardo René Pérez González, principal autor do estudo.
Tratamento de doenças
De acordo com o professor da Unesp, já se sabia que a DBN é capaz de capturar dióxido de carbono na presença de água.
Por esse processo, a molécula retira um hidrogênio da água, ganha uma carga positiva (próton) e gera íons hidroxílicos (negativos) que atacam o dióxido de carbono, formando bicarbonatos.
Até então, entretanto, não se tinha demonstrado que o composto também é capaz de capturar CO2, formando carbamato, por meio de uma ligação nitrogênio-carbono tipo uretano, que tem relação direta com um processo biológico em que 10% do dióxido de carbono do organismo humano é transportado por moléculas nitrogenadas.
Em função disso, o processo também poderia ser utilizado para o tratamento de determinadas doenças relacionadas com a quantidade de CO2 e seu transporte no organismo.
"Essa descoberta nos leva a pensar que também poderíamos utilizar esse trabalho para fins bioquímicos, tentando, por exemplo, melhorar esse processo para tratamento de doenças relacionadas à concentração de dióxido de carbono nas células e alguns tecidos, como o pulmonar", disse González.
Uso industrial do CO2
Já na área industrial, os carbamatos - como, por exemplo, poliuretanas - derivados da captura de dióxido de carbono pela molécula DBN poderiam substituir tecnologias que utilizam reagentes altamente tóxicos, como o fosgênio, para preparação de compostos orgânicos usados como pesticidas e fármacos e em outras aplicações industriais.
"A possibilidade de se utilizar o dióxido de carbono para construir ou sintetizar moléculas que contêm o agrupamento carbonílico, sem a necessidade de se usar fosgênio ou isocianatos, representaria uma grande vantagem", disse o pesquisador.



On 14:44 by Prisma   No comments

A Prisma Jr. Consultoria está realizando uma campanha que visa arrecadar alimentos para a Creche Escola Allan Kardec, localizada no Bairro do Nordeste de Amaralina, Salvador, Bahia, para atender crianças até 6 anos.
Neste ano a creche escola iniciou o seu trabalho com 40 crianças de 5 e 6 anos. Hoje são atendidas gratuitamente e em tempo integral, 115 crianças de 2 a 5 anos e mais de 1.200 crianças desde sua fundação.
A campanha se prolongará até o fim da primeira semana de outubro. Para maiores informações sobre a Creche:  http://crecheceak.blogspot.com/


On 14:19 by Prisma   No comments

Por Aline Monteiro 

São Paulo - Um novo tipo de plástico foi 100% desenvolvido a partir de escamas de peixes. O projeto do designer Erik de Laurens oferece mais uma alternativa de matéria prima sustentável para o desenvolvimento de produtos.
O The Fish Feast (ou a festa dos peixes, em tradução livre) foi desenvolvido por Laurens durante seu projeto de conclusão de curso do Royal College of Art, universidade de artes localizada em Londres, Inglaterra. Reaproveitando as escamas que seriam descartadas como resíduos da indústria de pescados, o designer criou copos, armações de óculos de grau e de mergulho e objetos de decoração. O novo plástico foi desenvolvido usando apenas calor, pressão e, para dar o colorido, corante.
Em seu site, Laurens conta que deu início ao The Fish Feast quando foi convidado para projetar objetos para a cantina de uma escola primária. “Quando eu era criança, o mar foi para mim uma fonte muito importante de alegria e isso certamente me levou a criar”, escreveu sobre sua inspiração. O designer está em busca de investimento para dar continuidade à pesquisa.