segunda-feira, 2 de agosto de 2010

On 08:42 by Prisma   1 comment
 
   Recentemente o site da Associação brasileira de engenharia química (ABEQ) divulgou uma interessante matéria a respeito dos simuladores de processos químicos. Ela é bastante interessante. Segue abaixo o material para a leitura.



Simuladores de processos químicos: revelando a tecnologia nacional
Edson Cordeiro do Valle, MSc. VRTech Tecnologias Industriais, edsoncv@vrtech.com.br

   Já se passaram algumas décadas desde que importantes projetos de simuladores de processos químicos, como AspenPlus, gPROMS e outros, deixaram suas universidades e se transformaram em produtos comerciais para atender a demanda da indústria mundial. Ninguém questiona os benefícios que os simuladores de processos trazem às empresas, desde a confiabilidade no projeto de equipamentos, passando pela segurança e otimização de condições operacionais, minimização de impactos ambientais entre outros.
   Atualmente, podemos ver um movimento na direção do desenvolvimento nacional dessas ferramentas de simulação, aproveitando o potencial dos engenheiros brasileiros - que são entre os mais bem capacitados tecnicamente a nível mundial - e das universidades e centros de pesquisa brasileiros.
   Entre os projetos acadêmicos que merecem destaque, encontra-se o projeto ALSOC, com o simulador EMSO, iniciado na UFRGS em 2005 e que conta com mais 2 universidades colaboradoras. Encontram-se também entre as ferramentas em destaque o DWSIM, que possui código livre aberto à comunidade de desenvolvedores interessados em promover as funcionalidades do mesmo.
   Não só o meio acadêmico vem investindo em simuladores, empresas como a Petrobrás investem em suas próprias alternativas, como o simulador Petrox, desenvolvido pelo Centro de Pesquisa da Petrobrás. A empresa gaucha VRTech desenvolve, com tecnologia própria, uma ferramenta comercial para simulação de processos químicos, o ISE ( Integrated Simulation Environment ), visando uma fatia do mercado nacional de simuladores, com diferenciais inovadores.
   Para a comunidade de engenheiros químicos que estão envolvidos com processo, nada melhor que alternativas nacionais, com custo diferenciado, para o desenvolvimento de tarefas envolvendo simulação, principalmente agora, onde o setor petroquímico nacional encontra-se em expansão, prevendo elevados investimentos na construção de poços e complexos petroquímicos.

Um comentário:

  1. Muito bom! Ainda bem que a UFBA está apostando na capacitação nesses simuladores.

    Só falta alunos interessados!! Valeu

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