quarta-feira, 3 de dezembro de 2014

On 17:02 by Prisma   No comments


                 


O Estudo de Viabilidade Técnica e Econômica (EVTE) é uma importante avaliação que busca dar subsídio a empresas e empreendedores para a tomada de decisão em novos investimentos ou em propostas de melhoria para um determinado processo. 

Quando desejamos fazer um investimento, sempre há dúvidas como: 

 O negócio é viável ou não? 
 Quanto de capital será investido? 
 Qual o retorno financeiro? 

Do ponto de vista técnico desejamos, por exemplo, dimensionar um determinado equipamento para determinar se esse processo trará lucro à empresa ou com a finalidade de atender especificações ambientais. 

Para responder essas perguntas e dar uma maior segurança na tomada de decisão, realizamos o EVTE.

Principais objetivos:

 Dar suporte para a tomada de decisão em investimentos
 Reduzir os riscos dos investimentos
 Identificação das expectativas de retorno financeiro sobre o capital investido

Como é realizado um EVTE?

Com o EVTE, um estudo econômico é feito a fim de garantir ao cliente a viabilidade financeira do projeto, reduzindo os riscos de eventuais fracassos. É realizada uma análise de mercado, estudando as concorrências e a aceitação de um novo produto no mercado, elaborando gráficos com expectativas de retorno financeiro do investimento. É um estudo onde várias alternativas serão analisadas e a mais viável será apresentada ao cliente.

Na Viabilidade Técnica ocorre à seleção da tecnologia de produção adequada, visando otimizar um determinado processo. No Projeto Braskem/Gás Natural, realizado pela Prisma Jr. Consultoria, foi realizado um EVTE para a substituição de um forno de óleo combustível para gás natural. Após estudos e projeções, apresentam-se ao cliente os resultados obtidos identificando a viabilidade da proposta.

Fiquei interessado, onde encontro esse serviço?

 Prisma Jr. Consultoria realiza estudo de viabilidade técnica econômica para empresas de pequeno e médio porte, além de empreendedores que buscam abrir seu próprio negócio e necessitam de subsídio para conhecer a viabilidade do mesmo. A Prisma Jr. Consultoria possui experiência em tal serviço, através da realização dos projetos: INDEBA, BRASKEM-GÁS NATURAL e BIODIESEL, que podem ser vistos no portfólio em nosso site.

Então entre em contato conosco através do nosso site ou ligue para nossa sede (71) 3283 9889

sábado, 22 de novembro de 2014

On 21:00 by Prisma   No comments
Confira o  nosso Newsletter do mês de novembro!!




quarta-feira, 19 de novembro de 2014

On 17:48 by Unknown   No comments


No dia 11 de Outubro, a Prisma Júnior Consultoria, com o apoio do CAEQ (Centro Acadêmico de Engenharia Química) realizou novamente a ação social na Creche e Orfanato Vó Flor. A ação social contou com a presença da banda Conexão Kids e de palhaços, que divertiram e animaram as crianças e os participantes naquela manhã de Sábado, véspera de um dia tão especial para eles, o Dia das Crianças. 
        A ação social estava sendo organizada desde o mês de Setembro por membros da Prisma; foram arrecadados muitos brinquedos e jogos, roupas, sapatos e alimentos. Além disso, houve a doação de um fogão e estantes à instituição. Os brinquedos foram motivo de alegria e presente para as crianças, que mostraram-se muito felizes no momento da entrega.
É muito gratificante para a Empresa participar de ações como essa, e a contribuição de cada um dos participantes é muito importante e necessária.

Depoimento Prismático 


  "Ajudar na organização da Ação social foi absolutamente fantástico. 
Junto com Joana, mobilizamos muita gente e isso foi simplesmente incrível. No dia da ação tinha muita gente ajudando a embalar os presentes, carregando os mantimentos, correndo atrás do que precisava...
Todo o trabalho que deu de incentivar as pessoas, guardar as doações, pensar em como divulgar...Nada se compara à alegria que todos nós sentimos ao ver a felicidade daquelas crianças. Vi muita gente quase caindo porque não aguentava carregar aqueles meninos no ombro! Mas mesmo assim estavam todos tentando! No dia anterior foi a AGE de Entrada e Efetivação, depois ficamos até tarde na integração, o que poderia ser motivo de desculpas ou cansaço, mas o que vi foi todos pulando com a banda, sorrindo com os palhaços e as mágicas (que até hoje eu não sei como eles fizeram)!

Enfim, foi extremamente gratificante, espero participar de outras ações assim e contar com o apoio de todos, assim como foi dessa vez.'' 
Renato Carvalho, Assessor de Presidência

Um pouco de história

A Creche e Orfanato Vó Flor funciona desde 1978, sob responsabilidade da aposentada Florenice Gomes Macedo, a Vó Flor. A instituição abriga em média 50 crianças e jovens de oito meses a 19 anos, que são levados para a escola todos os dias, por um automóvel doado por um voluntário.
Vó Flor declarou que nunca teve pretensão de inaugurar o orfanato, mais tudo isso deu inicio, após encontrar uma criança na rua e começar a cuidar. O rapaz atualmente trabalha em uma grande empresa brasileira! Com esse cuidado para com as crianças, as mães começaram a pedir que ela cuidasse de seus filhos enquanto trabalhavam ou por não terem condições de criar, algumas voltavam para pegar, outras nunca mais obtiveram notícias.

A instituição desde então vêm proporcionando à diversas crianças alimentação, educação e carinho. Mas para mantê-la, Vó Flor precisa abdicar de uma grande parte de sua aposentadoria, o que, é claro, não é suficiente. Doações são sempre aceitas e necessárias, mas levar um pouco de nosso tempo, atenção e carinho são ainda mais bem recebidos! 

Estar com Vó Flor e as crianças é sempre muito gratificante para a Prisma Jr. e nos traz muita alegria!


Confira abaixo algumas fotos desse dia tão especial!



*Fotos gentilmente cedidas por Mateus Tosatti e fotos de nosso acervo.

quinta-feira, 16 de outubro de 2014

On 23:17 by Prisma   No comments

Abaixo o Boletim informativo do terceiro trimestre de 2014. Boa leitura!




sábado, 4 de outubro de 2014

On 20:30 by Unknown   No comments



A Prisma Jr. Consultoria tem o prazer de anunciar os aprovados no processo seletivo de 2014.2! Sejam muito bem vindos, novos trainees! 

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

On 20:30 by Unknown   No comments

A V Semana de Engenharia Química da UFBA (SEQ-UFBA), ocorreu de 01 a 05 de Setembro na Escola Politécnica. A Prisma é uma das entidades organizadoras do evento, onde acontecem palestras, minicursos, visitas técnicas e feira de estágio uma vez ao ano. Essa edição da SEQ contou com muitas palestras interessantes, como a de Biotecnologia Industrial no Brasil e no Mundo e até uma palestra comportamental sobre estágios, contando com a participação de uma psicóloga que respondeu algumas dúvidas importantes dos estudantes. Os minicursos eram variados e permitiram a muitos alunos de Engenharia Química aprender sobre temas na área de otimização de processos, como Integração Energética, Seis Sigma, Controle de Processos e ferramentas, como o Excel e o Matlab.
Durante o evento, o Hemoba trouxe à Escola Politécnica um ônibus, o Hemóvel, em que foram feitas muitas doações de sangue e o cadastro de medula óssea, mostrando como a solidariedade é importante e a SEQ teve essa preocupação com a responsabilidade social.
 No último dia da SEQ, nosso Diretor Presidente, Yuri Lopes, fez uma apresentação no Encontro de Entidades Estudantis de Engenharia Química (E4Q) com a temática proposta pela organização; ‘’Como as entidades otimizam o curso de Engenharia Química’’. Em sua apresentação, ele apresentou a Prisma Jr. Consultoria e falou das vantagens de fazer parte de uma Empresa Júnior, de forma que pode colaborar para o curso prestando capacitações internas e cursos externos para a graduação.

  A Semana de Engenharia Química é um evento engrandecedor para os estudantes que participam e com certeza também para quem faz parte da Organização desse evento. A Prisma Jr. Consultoria tem muito orgulho dos seus membros que se dedicaram em equipe à Organização, fazendo um evento muito proveitoso para todos. 
Membros da Prisma Jr. e do CAEQ que formaram a 
comissão organizadora do evento

 O presidente da Prisma Jr. Yuri Lopes, representando 
a empresa no momento E4Q

Prismáticos engajados na doação de sangue do Hemoba


Escrito por: Lorena Monteiro

domingo, 21 de setembro de 2014

On 19:58 by Prisma   No comments

Aqui estão os selecionados para a segunda etapa do nosso processo seletivo! Aguardem o contato da comissão organizadora para saber detalhes das entrevistas. Parabéns!

sábado, 13 de setembro de 2014

On 13:15 by Prisma   No comments

       Após o sucesso da ação social da Prisma Jr, em parceria com o CAEQ, realizada em maio na Creche-Orfanato Vó Flor (saiba mais aqui), estamos nos preparando para mais uma intervenção no local!
       No dia 11 de Outubro estaremos mais uma vez indo para lá entregar doações e levar alegria às crianças pelo seu dia. Por isso, iniciamos esta semana a arrecadação de brinquedos, alimentos não perecíveis, livros, além de objetos que nos foram informados que a instituição carece.
       Para ajudar, dirija-se à sede da Prisma Jr. ou do Centro Acadêmico de Engenharia Química, e entregue suas doações. Desejando participar da ação no dia 11, ou para maiores informações, entre em contato conosco!

Conheça todas as teorias, domine todas as técnicas, mas ao tocar uma alma humana, seja apenas outra alma humana. Permita-se rir e conhecer outros corações, há muita gente precisando de você”.


quarta-feira, 10 de setembro de 2014

On 16:04 by Unknown   No comments
A empresa júnior é uma associação civil, sem fins lucrativos, formada por alunos de graduação de instituições de ensino superior. A empresa júnior é constituída para prestar serviços e desenvolver projetos para outras empresas, entidades e também para a sociedade em geral, e seus procedimentos são feitos sob a supervisão de professores e profissionais especializados.
O movimento da empresa júnior surgiu na França em 1967, e tinha como objetivo principal realizar estudos de mercados e enquetes comerciais nas empresas, na França o conceito de empresa júnior logo se expandiu e em 1969 o pais já contava com uma Confederação Nacional de Empresas Juniores. Mas é a partir da década de 80 que o movimento de empresa júnior já consolidado na França, começa a se estender para outros países como Espanha, Estados Unidos e Brasil.
A Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Universidade de São Paulo (USP) foram às primeiras instituições de ensino superior do Brasil a constituir empresas juniores no país. Em termos de quantidade o Brasil conseguiu um crescimento na criação de empresas juniores em 7 anos, que a França só conseguiu em 19 anos. E nesse ritmo, o Brasil é hoje recordista mundial de empresas juniores no mundo, são cerca de 1.200 empresas juniores ativas no país, segundo a Confederação Brasileira de Empresas Juniores. E cerca de 90% de seus clientes são formados por micro e pequenos empresários.
Uma empresa júnior tem a mesma estrutura de uma empresa do mercado, mas como ela não têm fins lucrativos, vários impostos são abandonados. Ficam livres também de custos como telefone, água, luz e aluguel que ficam a cargo da própria universidade, podendo oferecer dessa forma, serviços de qualidade a um custo baixo. A receita auferida pela empresa é usada na sua infraestrutura e, em alguns casos, os gestores dividem uma porcentagem entre os envolvidos no projeto.
As empresas juniores atendem principalmente o mercado das micro e pequenas empresas, que costumeiramente não tem acesso à consultoria sênior e enfrentam grandes dificuldades na gestão.
Por ser composta de alunos de graduação, o preço dos serviços oferecidos são menores que os do mercado. Além disso, a participação de professores orientadores garante aos projetos alto nível de qualidade. Gerando assim, um ótimo custo x benefícios para as empresas contratantes dos seus serviços.
Para participar de uma empresa júnior os alunos têm que se submeterem a um processo seletivo como em qualquer outra empresa, o processo pode variar de empresa para empresa, mas geralmente é composto de testes, entrevistas e dinâmica de grupo.
O papel das empresas juniores é possibilitar aos estudantes a oportunidade de aprimoramento técnico através de trabalhos realizados e que deem a eles uma visão real, possibilitando-lhes a resolução de problemas práticos e o aprimoramento pessoal através do engajamento numa organização que esteja preocupada com o desenvolvimento do indivíduo.
Os ex-alunos que passaram por empresas juniores contam com diferencial de conhecer o mercado, ter experiência de trabalho, conhecer a prática empreendedora e desenvolvimento de suas habilidades empresariais.
Colocar em prática tudo o que você aprende na faculdade enquanto ainda é estudante é a maior vantagem de fazer parte de uma empresa júnior. A experiência é como um estágio sem sair da faculdade, onde é possível exercitar ainda habilidades como gerenciar projetos e liderar equipes.
O movimento das empresas juniores é, sem dúvidas, uma ótima oportunidade para aqueles alunos que querem vivenciar uma rotina profissional mais prática, combinando o aprendizado mais teórico da sala de aula com a prática da execução de atividades de consultoria em outras empresas. As vantagens para os estudantes que se dispõem a participar desse tipo de programa são muitas, uma delas é própria preparação para o mercado de trabalho, antecipando assim, a prática profissional.
A falta de remuneração em um serviço voluntário, que acontece em alguns casos, não deve ser visto como desvantagem, enquanto estudante o aluno tem que pensar mais nas oportunidades de aprendizado do que nas financeiras. A empresa júnior consegue trazer o aluno para uma rotina muito mais prática e preparatória para o mercado de trabalho, do que certos tipos de programas de estágios.
Originalmente publicado em: http://www.administradores.com.br/artigos/academico/o-que-e-uma-empresa-junior/78606/

quinta-feira, 21 de agosto de 2014

On 20:00 by Prisma   No comments
As principais indústrias petrolíferas mundiais, dentre elas a Chevron, Shell, e British Petroleum estão desenvolvendo um Projeto de alcance global para captura do excesso de gás carbônico existente na atmosfera. O Projeto recebeu a designação de Quest CCS Project-Carbon Capture & Storage Project.
As primeiras usinas foram montadas inicialmente nos Estados Unidos, Canadá e Inglaterra, estando em pleno funcionamento. O Projeto propõe a captura e a estocagem do gás carbônico a grandes profundidades como em depósitos geológicos permanentes.
A iniciativa destas empresas é louvável e vem trazer certa esperança a nós terráqueos, porque demonstra claramente o desejo das petrolíferas de virem em socorro ao gravíssimo problema ambiental das variações climáticas e consequente aumento do Aquecimento Global ou Efeito Estufa que vem afetando a vida no Planeta.
Acredito que deva insistir, como faço sempre, que o Aquecimento Global ou Efeito Estufa é a base, a origem de todos os problemas climáticos que afetam o Planeta Terra, incluindo tempestades, enchentes, tufões, furacões, vendavais, excesso e escassez de chuvas, variações bruscas da temperatura ambiente, secas e suas conseqüências.
Providências têm que ser tomadas de forma urgente, porém possivelmente por precipitação as propostas apresentadas pelas empresas citadas acima estão terrivelmente equivocadas. Cerca de quase dois bilhões de dólares já foram literalmente atirados no ralo e, pior, ajudaram a colocar em risco a vida animal.
Vamos à explicação do por que:
Antoine Lavoisier, em meados do século XVIII, já dizia: “Na Natureza nada se perde, nada se cria, tudo se transforma”. Este enunciado quer dizer que os elementos químicos existentes na Natureza, desde a formação do Planeta, são qualitativa e quantitativamente sempre os mesmos, não havendo alterações em qualidade e muito menos em quantidade com exceção de alguns meteoritos que invadem a atmosfera – mas este fato pouco representa. Os átomos dos elementos são os mesmos de sempre, mudando apenas as posições e ângulos de suas ligações intramoleculares. A teoria de Lavoisier continua comprovadamente atual e nada mudou.
Diante do exposto, a captura do gás carbônico se torna inviável, impossível e criminosa por vários motivos:
a)    Trata-se de um gás e como gás se expande, ocupando grandes volumes. São necessárias 72 atmosferas de pressão para se liquefazer o gás carbônico. A pressão o faria permear pelos poros do subsolo e das rochas e com o tempo retornaria a atmosfera.
b)    Em caso de tremores de terra, fendas ou abalos sísmicos o gás carbônico retornaria em grandes massas, de forma rápida, e provocaria asfixia em vastas regiões por ser mais denso que o ar. Agiria como um “tsunami gasoso” eliminando toda a vida animal que encontrasse pela frente de forma instantânea.
c)    O gás carbônico é gerador, “matéria prima” da geração do oxigênio que, pela ação da luz solar e calor em presença de água, fenômeno conhecido como fotossíntese, dá origem à biomassa. Se o gás carbônico for capturado e estocado, como pretendido, cada molécula de gás carbônico levará consigo dois átomos de oxigênio. Quantitativamente falando, 44 toneladas de gás carbônico arrastariam e neutralizariam 32 toneladas de oxigênio para retirar apenas 12 toneladas de carbono da atmosfera. Muito importante: Esse oxigênio, indispensável à respiração animal, será banido do meio ambiente para sempre, ou seja, deixaria de existir na atmosfera, iria ser isolado nas profundezas da crosta terrestre.
d)    Vamos propor um exemplo prático: Quando colocamos gasolina no carro (octanas ou octanos), cada duas octanas queimadas retiram do ar 50 átomos de oxigênio, formando 16 moléculas de gás carbônico e 18 de água. Estas 16 moléculas de gás carbônico sendo capturadas levarão consigo 16 moléculas de oxigênio que nunca mais seriam recuperadas pelo processo da fotossíntese para a atmosfera. Estariam perdidas para sempre.

Assim, concluímos que este projeto irá ocasionar uma perigosa rarefação e futura extinção do oxigênio da atmosfera. A única saída será a captura e estocagem no subsolo somente do carbono e nunca, em hipótese alguma, o gás carbônico.
O Quest CCS Project-Carbon Capture & Storage Project pretende capturar e estocar no subsolo 1.000.000 (um milhão) de toneladas de gás carbônico por ano, isso significa que a atmosfera perderá aproximadamente 727.000 (setecentos e vinte sete mil) toneladas de oxigênio a cada ano.
Neste ritmo, acredito que a vida animal, na qual nos incluímos, será extinta em 50 (cinqüenta) anos.

*Antonio Germano Gomes Pinto é Engenheiro Químico, Químico Industrial, Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas, Licenciado em Química, Professor, Especialista em Recursos Naturais com ênfase em Geologia, Geoquímico, Especialista em Gestão e Tecnologia Ambiental, Perito Ambiental, Auditor Ambiental e autor de duas patentes registradas no INPI, no Merco Sul, na UE, na World Intellectual Property Organization números WO2000/027503 and WO 1996/015081 e em grande número de países.

quinta-feira, 14 de agosto de 2014

On 20:00 by Prisma   No comments

Empreendedores têm uma característica comum: a sensação de desafio, a faca nos dentes, a certeza de que seu projeto pode ser sempre melhor do que os outros, aqueles contra os quais você empunha suas lanças. Para se armar adequadamente para essa luta, há uma infindável lista, que atravessa os tempos, de livros dirigidos a empreendedores. Devem ser lidos sempre, pois inspiram atitudes e não apenas formatos operacionais. Entre eles escolhi uma lista de 11 que certamente viverão por longo tempo, em você e no mundo. 

1- Quantas vezes você imagina estar enfrentando grandes problemas quando na verdade está apenas lutando contra miragens, fantasias? Esse é o mote central do pai de todos, aquele que é considerado o primeiro romance da história: Dom Quixote, de Miguel de Cervantes, primeira história publicada sobre a vida de um empreendedor. 

2- Pequenas empresas são quase sempre familiares e um dos maiores motivos de fracasso é o conflito entre irmãos, primos ou amigos. O momento mais desafiador é a sucessão, quando uma nova geração entra em cena. Ninguém jamais descreveu essas situações como William Shakespeare no seu admirável Rei Lear. Shakespeare tem também manuais completos sobre a avareza, a maldição da riqueza e sobre a grande e eterna dúvida: ser ou não ser empreendedor, tema tratado em Hamlet. 

3- A maior parte das pequenas empresas não chega ao seu quinto ano de vida. Mesmo com essa informação, milhares de brasileiros, todos os anos, se lançam ao mar, como se ali estivesse um adversário por abater: a nossa própria limitação. Moby Dick, de Herman Melville, narra a saga magistral de um homem contra uma natureza maior do que ele, quem sabe a imagem da força que ele mesmo gostaria de ter. 

4- Há momentos na vida em que você se sente maior do que todos, mais alto, mais forte. Em outros momentos, você se supõe um homúnculo, um ser desprezível, impossibilitado de qualquer ação de sucesso. As Viagens de Gulliver, de Jonathan Swift, fala sobre a sensação de grandeza e a humilhação das derrotas, lição indispensável para qualquer empreendedor. Atenção: Gulliver, o livro, não é para crianças, é para adultos amadurecidos. 

5- Imagine um manual para corajosos empreendedores com capítulos que têm títulos como “A fatalidade da grandeza”, “Os sofrimentos do gênio e seu valor”, “O prazer do impossível” e “ O caráter forte é bom”. Falo de Humano, Demasiadamente Humano, de Friedrich Nietzsche, que nos lembra que toda esperança é uma arrogância, e assim deve ser entendida. Steve Jobs sabia disso, Mark Zuckenberg também sabe. 

6- Se você acha que toda sua vida se deve ao planejamento e à disciplina, não pode deixar de conhecer o pensamento de Leonard Mlodinow, que escreveu O Andar do Bêbado, livro que o físico Stephen Hawking considera maravilhoso e o New York Times chamou de “notável”. Um livro deliciosamente interessante e intrigante. Vida é acaso, circunstâncias, reinado do inusitado, do inesperado. 

7- Segundos inventores têm importância? E segundos empreendedores, têm ou não sucesso? Fazer o que outros já fizeram é uma opção? Como fazer de maneira melhorada o que já está feito? Rivalidades Produtivas, de Michael White, fala sobre disputas e brigas que impulsionaram a ciência e a tecnologia. Charles Darwin contra Richard Owen, Bill Gates contra Larry Ellison, Thomas Edison versus Nikola Tesla – batalhas históricas mais importantes do que guerras e conquistas sangrentas. 

8- Religação dos Saberes, compilação de textos de um seminário coordenado por Edgar Morin, deve ser colocado sobre sua mesa de trabalho, e a cada hora você deve abrir aleatoriamente o livro, como os sábios, para se inspirar. Não é à toa que o subtítulo é “O desafio do século XXI”. 

9- História Universal dos Algarismos, de Georges Ifrah, é um dos mais impressionantes relatos de empreitadas humanas, especialmente dos empreendedores que baseiam suas vidas em números, cálculos e decisões matemáticas, como o deve e o haver. Nenhum empresário pode conquistar o mundo sem conhecer a história da inteligência dos homens contada pelos números e pelo cálculo. 

10- O décimo e o décimo primeiro vão numa só tacada: A Origem do Gênio, de Dean Simonton, e Sagarana, o Duelo, de Guimarães Rosa. Leia os dois ao mesmo tempo, um capítulo de cada vez. No final, você terá compreendido de onde e como se formam os gênios, aqueles que dão um passo a mais sem dificuldades, sem medos e com firmeza. 


* Jack London é fundador da Booknet, primeiro negócio virtual que ganhou fama no Brasil, e da Tix, empresa de comercialização de ingressos online. Atualmente é professor, consultor e empreendedor. 


quinta-feira, 7 de agosto de 2014

On 20:00 by Prisma   1 comment


Você acaba de se formar em uma das melhores faculdades de Administração do país, teve um desempenho exemplar ao longo destes quatro anos, sempre foi elogiado pelos professores e colegas e aproveitou várias oportunidades de inserção no meio profissional, seja como estágio ou em atividades extracurriculares. Seu sonho sempre foi montar seu próprio negócio e você sabia que o curso de Administração traria a melhor formação para geri-lo. Ao longo de todo o curso, foi desenvolvendo sua ideia e tem agora seu plano de negócio estruturado e completo. Você se sente plenamente capacitado para empreender, não é? Lamento informar que seu curso deixou de ensinar muita coisa importante para a carreira empreendedora, que eu pretendo resumir neste artigo. 

1) Esteja preparado para trabalhar muito e ganhar pouco. Pelo menos durante a fase inicial de estabelecimento do seu negócio. Ganhar muito dinheiro como empreendedor é de fato uma possibilidade, mas é uma expectativa a ser concretizada apenas no futuro e, mesmo assim, só para quem consegue demonstrar um bom modelo de negócio. Muitos jovens empreendedores se entusiasmam tanto com as histórias de empreendedores bem-sucedidos que aprenderam nas escolas que acabam ignorando o fato de que a maioria sofreu muito no começo e roeu muito osso antes de se regozijar com o filé-mignon. Mesmo que consiga recursos de terceiros, o investidor não vai concordar com os altos salários e as mordomias que o empreendedor deseja. 

2) As teorias da Administração não se aplicam às pequenas empresas nascentes. Balanced Scorecard, Economic Value Added, Avaliação 360, 5 forças de Porter, custeio ABC, GAAP e outras várias técnicas e teorias aprendidas na faculdade só valem para grandes organizações que são mais estruturadas, têm sistemas de informações mais eficientes, processos mais organizados e funções especializadas. A pequena empresa apresenta uma realidade muito diferente, uma visão generalizada de todas as funções de uma grande empresa, porém em escalas bem mais simplificadas. Aplicar muitas dessas técnicas na pequena empresa é como atingir uma mosca com uma bala de canhão. 

3) Capital de risco não é mito, mas é uma verdade para poucos. Muitos jovens saem das universidades com grandes ideias – na visão deles – com a certeza de que vão atrair um investidor de risco que acredite em seu projeto. A verdade é que isso provavelmente não vai acontecer. Em primeiro lugar, poucos investidores acreditam em jovens se não estiverem acompanhados de sócios ou conselheiros experientes. Segundo, aquela ideia que parece tão boa na verdade não apresenta viabilidade mercadológica, operacional ou financeira. Por último, o capital de risco no Brasil prefere negócios já andando, com um modelo provado e um mercado estabelecido, e não se interessam por negócios que ainda estão no papel. 

4) Planejamento é uma falácia para empresas nascentes. Planejar pressupõe a antecipação de ações com base na análise de informações existentes. Empresas nascem em contextos de alta incerteza. No início do empreendimento, ter jogo de cintura para adequar o negócio às circunstâncias emergentes é mais importante que um bom planejamento. A incerteza vai reduzindo na medida em que o negócio avança. O tempo gasto em planejamento é inversamente proporcional à falta de informações e diretamente proporcional ao risco assumido. Esperar ter todas as informações na mão para reduzir as incertezas e agir apenas quando houver pleno controle equivale a dispensar grande esforço para perder boas oportunidades. 



5) Parcerias e alianças substituem a falta de recursos. No começo do empreendimento não se pode contar com todo o capital, as pessoas, o espaço, a infraestrutura e o tempo que o empreendedor sonha. Para o empreendedor, começar agora com o que tem é melhor do que deixar para começar o negócio apenas quando tiver tudo de que precisa. Para compensar essas restrições, o empreendedor precisa ter jogo de cintura, capacidade de negociação e olho para oportunidades. É nos relacionamentos que o empreendedor conhece pessoas e identifica visões e objetivos comuns. Logo o empreendedor descobre o poder das alianças e da cooperação para que todos cresçam. 

6) Não existem respostas certas. O pressuposto do ensino universitário é que para cada problema existe uma solução. Isso é facilmente comprovado quando vemos os avanços nos estudos acadêmicos sobre Administração de Empresas e constatamos que os principais problemas das organizações são comuns entre as empresas. Isso acontece porque, na grande empresa, existem mais operações internas do que externas e, embora negócios sejam construídos com as redes externas, a Administração estuda primordialmente o que acontece dentro da empresa. Na pequena empresa essa relação é invertida, as relações com o meio externo são superiores às internas. A fragilidade imposta por sua imaturidade e seu tamanho exige que a pequena empresa tenha de se adequar constantemente às regras impostas pelo mercado. A variedade de influências externas é tanta que não dá para padronizar uma resposta única, certa. No universo das pequenas empresas existem muitas respostas certas para o mesmo contexto. 



7) Atingir a ‘média’ não é suficiente. No ambiente universitário, saber 70% da matéria dada é suficiente para ser aprovado – em algumas escolas, é surpreendentemente aceitável que o aluno conheça apenas a metade do que é ensinado. Com o empreendedor isso não ocorre. A média só coloca o empreendedor dentro do jogo. Para sobreviver no longo prazo ou ter um negócio competitivo, a média não é o bastante. O empreendedor precisa se superar todos os dias, enfrenta novos desafios constantemente e seus resultados devem refletir nada menos que a excelência. 




8) Os amigos não são necessariamente os melhores. Contratar pessoas é uma das grandes dificuldades dos empreendedores. Uma grande empresa tem credenciais para atrair os melhores talentos. Nem sempre se acerta na primeira, mas não é difícil acertar com um bom talento em algum momento. No ambiente universitário, como a média é suficiente, trabalhar com amigos é mais fácil, mais confortável e bastante aceitável. Para o empreendedor, nada disso funciona. O ambiente da pequena empresa exige versatilidade dos funcionários, assim como muito dinamismo e pró-atividade. O empreendedor não pode ter apenas mão de obra, mas também não pode pagar muito. Ser amigo não é suficiente, pelo contrário, corre-se o risco de confundir as relações pessoais com as profissionais. Da mesma forma, é possível até conseguir atrair um grande talento, mas com dificuldades de relacionamento. Aprender a lidar com eles, recompensá-los e retê-los representa um grande desafio para o empreendedor. Lideres empreendedores são forjados pelas circunstâncias e não formados nos bancos escolares. 


Além desses pontos, aprender com o erro, sofrer com a solidão nas decisões estratégicas, admitir que um diploma de uma grande escola não vale nada, descobrir que decorar, memorizar e seguir orientações têm pouca utilidade e que as responsabilidades assumidas são mais pesadas que o imaginado são outras coisas que o empreendedor só descobre na prática. O Brasil está se tornando o país dos empreendedores, mas nossas escolas ainda não encontraram o caminho para acompanhar essa tendência.
* Marcos Hashimoto é professor de empreendedorismo da ESPM, consultor e palestrante (www.marcoshashimoto.com)
 Originalmente postado em:  http://revistapegn.globo.com/Revista/Common/0,,EMI310622-17141,00-O+QUE+EMPREENDEDORES+NAO+APRENDEM+NA+FACULDADE.html
Imagem retirada de: www.logovia.com.br

domingo, 20 de julho de 2014

On 18:45 by Prisma   No comments



São processos produtivos mais modernos e eficientes, centrados no conceito do desenvolvimento sustentável como forma de produção. Atualmente qualquer processo existente deve visar a sua atuação no meio ambiente, de forma a procurar contribuir para a degradação deste meio o mínimo possível. Para isso, as empresas de hoje buscam tecnologias limpas e práticas sustentáveis em processos.


QUAIS AS VANTAGENS EM SE UTILIZAR TECNOLOGIA LIMPA E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS?

A grande vantagem em se utilizar tecnologia limpa está na possibilidade em se reverter custo em beneficio. Ou seja, o que antes significaria um gasto (para evitar emissões, por exemplo) passa a significar ganhos de rendimento e produtividade. Desta forma, o ganho de competitividade ocorre concomitantemente ao ganho social, além do ganho ambiental que a empresa irá proporcionar ao planeta.


COMO ADOTAR UMA TECNOLOGIA LIMPA?

A medida inicial é alterar os processos industriais já existentes na empresa. Em seguida, se preciso, adotam-se novos processos para complementar ou substituir os antigos. Com o objetivo de reduzir os impactos ambientais, o consumo de matérias-primas e o consumo energético utilizado durante o ciclo produtivo.


QUAIS OS OBJETIVOS DE UMA TECNOLOGIA LIMPA E DAS PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS?

O principal objetivo é suprir as necessidades da nossa sociedade, tais como serviços, produtor e bens, de uma forma sustentável. Ou seja, usufruindo de matérias primas renováveis, não utilizando produtos nocivos durante o processo produtivo e, principalmente, conservando a biodiversidade. Outro objetivo é a não geração de resíduos e de emissões, ao mesmo tempo em que haja a reciclagem destes que por ventura venham a ser gerados.

ONDE POSSO ME CONSULTAR ACERCA DE TECNOLOGIAS LIMPAS E PRÁTICAS SUSTENTÁVEIS PARA MINHA EMPRESA?

Este é um serviço oferecido pela Prisma Jr. Consultoria. Portanto, é só entrar em contato conosco, através do nosso site ou número, que seguem abaixo, e estará em boas mãos!

http://prismajr.blogspot.com.br (71) 3283 9889

quarta-feira, 9 de julho de 2014

On 09:16 by Prisma   No comments

terça-feira, 1 de julho de 2014

On 18:00 by Prisma   No comments

 
Fique por dentro do que foi feito na empresa durante o terceiro trimestre de 2014!


domingo, 15 de junho de 2014

On 10:00 by Prisma   No comments

Os primeiros passos na vida adulta e na carreira são fundamentais para a definição dos contornos dos anos vindouros. Por isso, para muita gente, a fase dos 20 e poucos anos tem sido sinônimo de pressão e ansiedade.
É o desespero para conseguir o emprego dos sonhos no dia seguinte à formatura, por um lado, a angústia para ter um currículo incrível, por outro. Ao mesmo tempo em que se almeja como nunca a qualidade de vida - que, neste contexto, vira uma meta cada vez mais distante.
Começar a carreira com um bom emprego é bom. Ter um currículo recheado de experiências de fazer cair o queixo, também. Mas nada disso é fundamental para quem está na faixa etária dos 20 anos.
Nesta fase, segundo especialistas consultados por EXAME.com, o que importa de verdade é conhecer a si mesmo e o mundo ao seu redor. Confira sete desdobramentos desta lógica que podem fazer a diferença quando você atingir os 30 anos. 


Primeiro, defina sucesso
Já se foi o tempo em que sucesso era sinônimo de muito dinheiro no banco ou um cargo de chefia no currículo. “Este era o modelo do passado, quando as pessoas eram expectadoras da carreira”, afirma Maria Cândida Baumer, da People & Results. Nesta época, a ideia de conquista na carreira, segundo a especialista, vinha de cima para baixo e, portanto, era definida pela empresa ou sociedade.
Os tempos mudaram. A concorrência por profissionais qualificados entrou para a pauta dos departamentos de RH e o volante das trajetórias profissionais virou uma responsabilidade individual. “Quando saem da lógica de expectador para a de protagonista, as pessoas começam a questionar o que é sucesso para elas mesmas”.
Descobrir, ou melhor, lapidar esta respostas já nos primeiros anos de carreira é fundamental para que os próximos passos não sejam sem rumo.
É fato que as bagagens que carregamos aos 20 nem sempre são suficientes para delinear com clareza onde queremos estar em dez, vinte ou trinta anos. Mas entender o que importa para você, o que te move e o que pode lhe conceder satisfação já é um bom começo. 


Para isso, olhe para si mesmo
Por outro lado, é impossível delinear estas respostas se não há uma visão clara sobre si mesmo. Por isso, nesta fase (e em todas as outras, diga-se de passagem), investir em autoconhecimento é fundamental.
Isso implica em um mergulho para dentro de si. Mas não só. Ouvir o que os outros têm para dizer sobre você também conta muitos pontos para o resultado final da análise. “Você precisa ouvir porque do contrário não vai saber o que está fazendo errado”, afirma João Marcelo Furlan, da Enora Leaders.


Peça feedback (sem pudores)
Na década de 50, a dupla de psicólogos Joseph Luft e Harrington Ingham cunharam o conceito da Janela de Johari. A teoria afirma que, entre outras coisas, ninguém é capaz de compreender a si mesmo por completo. Neste sentido, é como se parte da nossa personalidade estivesse restrita a uma espécie de “ponto cego”.
“Existem coisas que você sabe sobre seus comportamentos e outras que você não sabe”, explica Furlan. No entanto, para outras pessoas, tais aspectos sobre a sua personalidade podem ser mais evidentes, de acordo com o especialista.
Com isso, o feedback emerge como uma ferramenta eficaz para que você tenha acesso aos elementos sobre si que ficam na “zona cega”. Afinal, “necessariamente há coisas sobre a gente que os outros sabem”, diz Furlan. Muitas vezes, de uma maneira mais clara do que nós mesmos.
Por caminharem junto, amigos e familiares são ótimas fontes para descrever aquilo que você nunca enxerga sobre si mesmo. “Mas não pode pedir feedback para alguém que passa a mão na sua cabeça. Nesta hora, tem que ser o amigo que vai colocar o dedo na ferida”, afirma Maria Cândida.


Cheque as coordenadas
Com o que você gosta em uma mão e com seu padrão comportamental em outra, confirme se as coordenadas apontam para a “parede que você escolheu para colocar sua escada profissional”, como afirma Alex Bonifácio, autor do livro “Pense Grande”.
“As pessoas começam a vida profissional, geralmente, encantadas por uma área para descobrir aos 40 anos que colocaram a escada na parede errada”, afirma o autor. Ou seja, aproveite seus vinte anos para amadurecer a visão sobre a trilha que você escolheu pisar. 



Então, experimente e ... experimente mais um pouco
Este é o momento para desbravar e (seguindo a mesma analogia) testar paredes, a si mesmo, a rota que decidiu trilhar ou outros caminhos no entorno.
Quando fundou a Enora aos 25 anos, Furlan já tinha participado de um programa de trainee no Brasil e trabalhado nas Filipinas. Antes disso, em seus primeiros anos na graduação, fundou o diretório acadêmico da faculdade. “Foi um grande desafio. Fiz muita besteira, mas tive que aprender com essas limitações”, conta.
Na maior parte das vezes, encarar novas experiências significa deixar os espaços que já são confortáveis para caminhar sobre o desconhecido, que amedronta. Mas é nesta transição que reside o aprendizado.
Citando dados do Center for Creative Leadership, Furlan afirma que, a partir de certo momento da vida, os desafios são responsáveis por 70% de tudo que uma pessoa pode aprender. “A variedade de experiências contribui para que a pessoa seja mais completa”, diz Maria Cândida.
Foi o que a ex-CEO do Yahoo! Carol Bartz disse em 2012 aos formandos da Universidade Wisconsin Madison: “Escadas são instáveis. Faça uma carreira em pirâmide com uma base grande porque, se você mudar de ideia, pode fazer coisas diferentes”.


Não se esqueça de fechar ciclos
Isso não significa que, nesta fase da vida, a regra é pular de galho em galho em termos profissionais. “As empresas querem profissionais que entendam e viram [muitas coisas], mas que também conseguiram transformar”, diz a especialista.
Em outros termos, experimente ao ponto de deixar um legado. “Você agrega valor de uma forma consistente e sustentável”, diz Maria Cândida. Quando atingir este nível, provavelmente, já estará perto do fim do ciclo naquela vivência. 


Alie-se ao tempo
A sua vida profissional não precisa estar definida no dia seguinte à formatura. Da mesma forma, sua conta bancária não precisa ter bilhões quando você alcançar os 30 anos. Afinal, salvo raras exceções, conseguir um emprego e acumular uma fortuna demandam tempo – como a maior parte das conquistas durante a vida.
O problema é que paciência nem sempre é um adjetivo palatável aos jovens. “Encara-se o tempo como um inimigo a ser vencido quando deveria encará-lo como um aliado”, diz Bonifácio.
Afinal, tudo na vida depende de um período de maturação. A persistência em esperar até que ele finalize é uma virtude que todo mundo deveria cultivar logo nos primeiros anos da vida adulta. 

 

Fonte: Exame