domingo, 14 de agosto de 2011

On 10:54 by Prisma   1 comment



Ser pai é ter a humildade de ser coadjuvante numa peça em que o novo astro ou estrela, vai depender muito de seu talento e experiência.
É acompanhar com encantamento e enlevo o novo artista, mesmo quando ele parece roubar a cena, o tempo e o coração de sua amada.
Às vezes é resgatar de um outro projeto e adotar essa criaturinha para atuar ao seu lado,sem fazer distinção qualquer quanto ao curriculum ou a companhia de onde ela possa ter vindo.
É perder o sono, fazer planos, enxergar-se nos traços, nos abraços, nas piruetas e trapalhadas...
É rir e se emocionar diante da possibilidade de resgatar em si mesmo o menino quase esquecido diante dos dramas da vida, para voltar a ser criança.
Bancar o pirata, o herói, o palhaço, o dragão. Fazer cara feia, rindo por dentro, da esperteza de seu pupilo.
É vê-lo crescer, ganhar o mundo, ampará-lo sem podar sua iniciativa. Educá-lo e transmitir seus valores sem impedir que ele agregue novos valores e conceitos ao seu próprio roteiro.
É ter medo demonstrando coragem. É  ter coragem para admitir erros e falhas. Ter bondade e amor para suplantar as possíveis decepções.
Aceitação...
Ser pai é assumir um papel importantíssimo. É formar novos atores para recriar o teatro da vida. Sempre dá certo e a única receita plausível é trabalho e amor! De preferência muito amor.
E por ser você um pai assim tão querido e amado, só posso dizer: muito obrigado!

Autora: Edilene A. Santos

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