terça-feira, 30 de abril de 2013
On 21:39 by Prisma No comments
Por: Gabriela Santos, representante do Beta EQ no Rio de Janeiro (EDITADO)
Pessoas entram na universidade atribuindo bastante credibilidade ao modelo curricular proposto pelo curso e isso é, na maioria das vezes, decepcionante quando elas se formam e deparam-se com a formação exigida pelo mercado de trabalho. O conhecimento técnico requerido por este é o que torna as engenharias profissões com tanto mérito, mas a questão é que, observando as necessidades produtivas de cada região, as universidades modelam a grade curricular de maneira a formar profissionais qualificados em uma área, mas desqualificados em outras, esquecendo-se que há práticas técnicas ditas como “básicas” que são necessárias para qualquer estudante de engenharia.
Daí há os que apostam na pós-graduação. Mas despender anos para ter acesso a esse tipo de conhecimento é uma conveniência que não atende a todos, especialmente àqueles que pretendem ou necessitam se inserir rápido (mas bem preparados) no mercado de trabalho. Nesse momento, a “eureka” de muitos alunos é iniciar um curso técnico. Conheço graduandos em Engenharia Química que optaram por fazer também Curso Técnico em Química para complementar sua graduação, alegando "ter mais conhecimento prático, já que na faculdade aprendemos mais a parte teórica". Apesar de isso ser verdade, alguns dos mesmos alunos admitiram que o curso técnico demanda muito de seu tempo, o que prejudica a rotina de estudos e, assim, compromete o desempenho na faculdade. Por isso, a solução está em pactuar a graduação com uma capacitação específica montada pelo próprio aluno, atendendo às necessidades que ele julga ter dentro do mercado atual.
Por exemplo, observando a grade curricular de inúmeros cursos de engenharia química do país, percebe-se que são poucas as universidades que oferecem, como parte do curso, disciplinas que preparam o aluno para saber bem sobre linguagem de programação, gráfica computacional... Mas ter conhecimento sobre pacotes de softwares para aplicações gráficas será, uma hora ou outra, um dever para o engenheiro químico que quer adequar seu currículo à área de projetos. Mas não se desespere. Para os que não sabem, há cursos de preparação online para os engenheiros que querem aprender a programar. O Code é uma fundação sem fins lucrativos que visa espalhar o domínio acerca da programação de computadores. Para saber mais sobre esse projeto e começar o seu curso, clique aqui. Para quem preferir uma versão em português, basta clicar aqui.
Aos que buscam conhecimentos em AutoCAD, o Autodesk disponibiliza para download a maioria das versões desse software e outros para alunos de nível superior, bastando se cadastrar no site para adquiri-los. Ademais, o website disponibiliza aulas que inserem o aluno no aprendizado desses softwares, além de algumas especializações para os que já têm conhecimento na área.
Em suma, restringir-se ao plano acadêmico que lhe é oferecido pode ser uma acomodação que será prejudicial no seu futuro. Por isso, o importante é você ir além! Entretanto, mais importante do que tentar aliar várias formações simultaneamente (a do curso técnico com a graduação) é extrair ao máximo o conhecimento que cada uma delas tem a lhe oferecer, seja apenas com o curso técnico ou apenas com a graduação. E mais: "tenha prazer em se diferenciar dos demais, como se fosse um pecado ser igual", buscando sempre ser um diferencial em meio à competitividade que fomenta o mercado de trabalho atual. Assim você verá que ser bem qualificado só depende de você.
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