terça-feira, 19 de julho de 2011

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Por Paula Rothman de INFO Online



Um grupo de pesquisadores do MIT conseguiu desenvolver uma bateria quase-líquida que pode ser a chave para a popularização dos veículos elétricos.
Os carros verdes são projetados há bastante tempo, mas seu desempenho ainda deixa a desejar quando comparado aos movidos a gasolina/álcool.
E aí que entra a equipe do MIT com sua nova arquitetura, chamada célula semi-sólida. Nela, componentes ativos das baterias (eletrodos positivos e negativos) são feitos de partículas suspensas em um eletrólito líquido. Essas duas suspensões são bombeadas através de um sistema separado por filtros (membranas porosas).
Na foto, a substância preta pegajosa no pote é o que abastece a bateria.
O segredo que faz esse projeto até 10 vezes mais eficiente do que as baterias “líquidas” já existentes é que ele combina a estrutura de baterias aquosas com a química de baterias de lítio-íon. Além disso, ele separa suas duas funções (armazenar energia e liberá-la quando necessário) em duas estruturas físicas diferentes.
Os pesquisadores acreditam que possam reduzir pela metade o tamanho e o custo das atuais baterias – o que tornaria os veículos elétricos competitivos no mercado.
Recarregar a invenção seria tão fácil quanto encher o tanque; basta trocar o líquido ou trocar de tanque e deixar para recarregar o material usado quando tiver tempo.
O projeto já foi licenciado por uma empresa chamada 24M Technologies – o que é um ótimo sinal para que seja posto em prática.
Resolver o problema da eficiência e tamanho das baterias já seria um grande avanço rumo à popularização dos carros elétricos. Afinal, para as coisas verdes emplacarem e serem realmente adotadas pelas pessoas, elas precisam apresentar vantagens de mercado. Apenas uma minoria estaria disposta/ teria condições de pagar mais caro por um carro menos eficiente que o movido a gasolina – mesmo sabendo que ele polui menos.

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