domingo, 13 de fevereiro de 2011
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Por: Vanessa Barbosa, de EXAME.com
SÃO
PAULO - A gigante de alimentos Unilever está empenhada em baixar as emissões de
carbono em suas fábricas de sorvete.
Dona
de marcas como Kibon no Brasil, Algida e Wall's na Europa, e Ben & Jerry's
nos Estados Unidos, a maior fabricante de sorvetes do mundo anunciou a
construção de um biodigestor capaz de transformar restos da produção da
guloseima gelada em energia
Fábrica
de uma das maiores marcas do grupo, a Ben & Jerry´s,
vai
ganhar um biodigestor capaz de gerar energia a partir de
resíduos
de leite, nata e pedaços de frutas
|
Fruto
de uma parceria com um produtor de água e sistemas de purificação de gás, o
biodigestor está sendo instalado em uma das fábricas holandesas da icônica
marca de sorvetes americana Ben & Jerry's.
Ele
vai gerar biogás a partir de resíduos de produtos como leite, nata, proteínas,
xaropes e pedaços de frutas. A tecnologia, que deve entrar em operação ainda
este ano, será responsável pelo suprimento de 40% de toda a energia da fábrica.
Além
de evitar desperdícios durante a produção, o sistema também será capaz de
purificar a água dos resíduos. De acordo com a Parques, empresa responsável
pelo sistema, o biodigestor foi especialmente desenvolvido para o tratamento
anaeróbio de fluxos de resíduos que contêm gorduras, óleos e sólidos
biodegradáveis como as proteínas e o amido.
Para
a transformação, o aparelho conta com um reator repleto de microorganismos -
são 24 quatrilhões, ou 24.000.000.000.000.000 - que vão 'comer' os resíduos e
convertê-los em biogás.
No
ano passado, a Unilever anunciou algumas metas agressivas em prol do meio
ambiente, incluindo planos para cortar emissões de gases de efeito estufa, uso
de água e produção de resíduos de forma sustentável, além de garantir que a
origem sua matéria-prima agrícola venham de fontes que não agridem a natureza.
O
grupo, que em 2010 manteve a liderança no setor de Alimentos e Bebidas dos
Índices de Sustentabilidade Dow Jones pelo 12º ano consecutivo, também planeja
dobrar a utilização de energias renováveis para 40% de toda sua necessidade
energética até 2020.
Fonte: http://info.abril.com.br/
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