quinta-feira, 16 de junho de 2011
On 18:59 by Prisma 1 comment
Caros colegas e leitores
Todos os anos a Prisma Jr. Consultoria
realiza uma Pesquisa de Imagem com o alunado do curso de Engenharia Química.
Para nós, essa é uma ferramenta extremamente importante, que revela como a
empresa júnior é vista perante o corpo discente e para vocês é uma oportunidade
de avaliar a Prisma Jr., dando críticas e sugestões, onde toda opinião é
válida. A pesquisa é feita de um questionário simples, que leva cerca de 3
minutos para ser respondido.
Desde já a Prisma Jr. Consultoria agradece
sua colaboração. Segue abaixo o link:
Questionário – Pesquisa de imagem 2011
Já
conhece a Página no Facebook da Prisma Jr. Consultoria? Ainda não? Clique aqui
para conhecer. É só curtir a página e ficar sempre atualizado! Aproveitem!
On 18:49 by Prisma No comments
Por: Inovação Tecnológica
Universol
Pesquisadores da Universidade Federal
de Minas Gerais (UFMG) descobriram e depositaram pedido de patente de um
composto que dissolve praticamente qualquer material orgânico ou inorgânico.
O agente resolve um problema antigo ao
ser capaz de dissolver sem alterar a composição química da substância.
A dissolução é um passo essencial para
a análise de amostras, usada para avaliações de controle de qualidade ou da
presença de componentes inorgânicos ou orgânicos, tóxicos ou não.
Os autores da descoberta são os
professores Claudio Luis Donnici e José Bento Borba da Silva, do Departamento
de Química da UFMG.
A substância, registrada com a marca
Universol, está pronta para ser aplicada e ter sua tecnologia transferida a
empresas que desejem produzir e comercializar o produto em larga escala.
Solvente universal
Segundo Donnici, o Universol é útil,
por exemplo, para mostrar se um cosmético ou um alimento contém metal pesado,
ou se a casca de uma árvore a ser utilizada para produzir um medicamento está
contaminada com metais ou substâncias tóxicas.
"Ele também dissolve rapidamente
carnes, unha, cabelo, pele, sementes, cereais ou qualquer outra matéria
orgânica", comenta o professor.
Segundo Donnici, o composto é um
agente solubilizante simples, eficiente e reprodutível, que dissolve
praticamente qualquer tipo de amostra em um tempo que varia de um a 30 minutos.
"Por isso pode ser considerado um agente solubilizante praticamente
universal".
Outra vantagem do solvente é promover
a solubilização à temperatura ambiente e, em quase todos os casos, sem
necessidade de uso de métodos adicionais, como ultrassom e micro-ondas.
"Apesar do seu enorme poder
solubilizante, o Universol é um reagente seguro, que pode ser manipulado sem
complicações em qualquer laboratório e com a utilização de frascos de vidro ou
de plástico (tipo eppendorf) comuns", informa.
Solubilização rápida
Claudio Donnici ressalta que outros
agentes conhecidos de solubilização demoram cerca de 12 horas para dissolver,
por exemplo, amostras de unhas ou de fios de cabelo, enquanto o Universol
realiza essa solubilização em cerca de 30 minutos.
"Com o desenvolvimento desse
método, mais simples e adequado para preparação de amostras, evitam-se
dissoluções ácidas, extrações e outras dificuldades para o uso de técnicas
espectrométricas de análise química, tornando-o mais viável para análises de
grande quantidade de qualquer tipo de amostras para avaliação da sua composição
química, especialmente quanto aos componentes inorgânicos", explica.
A equipe realizou testes com diversos
materiais e demonstrou a eficácia do agente em alimentos, desde bebidas a
cereais a sementes; em qualquer tecido animal ou vegetal; amostras minerais e
inorgânicas ou biológicas, a exemplo de cogumelos, insetos e microrganismos,
bem como em resíduos biológicos e materiais petroquímicos da área de
cosméticos, o que possibilitou a realização de testes cromatográficos e
espectrométricos, para análises das mais diversas.
"O grande trabalho foi mostrar o
escopo e a confiabilidade da técnica para os mais variados tipos de
amostra", informa Donnici.
Simplicidade impressionante
Donnici conta que os estudos foram
patrocinados por um programa da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais
(Fapemig), cujo objetivo era consolidar estudos ambientais avançados.
"A intenção era estabelecer novas
tecnologias científicas e computacionais para o monitoramento ambiental e análise de poluentes. Dentre as
várias descobertas realizadas nesses anos de pesquisas, destacamos o
desenvolvimento do Universol", comenta.
"O problema preliminar de análise
química orgânica ou inorgânica dos mais diversos materiais é obter a total
dissolução das amostras, com a formação de soluções homogêneas, de modo a não
alterar sua composição química", esclarece.
Donnici revela que a equipe ficou
impressionada com o que descobriu, uma vez que a composição é relativamente
simples e barata, "de alta eficiência e rapidez e de escopo e
aplicabilidade enormes".
On 18:41 by Prisma No comments
Por: Agência USP
Um grupo de alunos da Escola
Politécnica (Poli) da USP, do Instituto de Tecnologia da Aeronáutica (ITA) e do
Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), dos Estados Unidos, desenvolveu
um protótipo de um sistema de filtragem para óleo de cozinha usado.
Na última semana, o grupo de
estudantes ministrou oficinas na Associação de Catadores de Arujá e região
(Cora) com o objetivo de testar o equipamento. A cooperativa recolhe o óleo
usado em quatro restaurantes da cidade e também de residências, por intermédio
de pontos de coleta.
Agregando valor
Atualmente, o óleo bruto é vendido
para empresas que produzem biodiesel
ao preço de R$0,50 a R$0,60 o litro. Com a filtragem, o litro do óleo poderá
ser comercializado ao preço de R$1,00 a R$1,25.
"No total, recolhemos cerca de
duas toneladas de óleo de cozinha por mês", informa Carlos Henrique
Nicolau, presidente da Cora.
Além de aumentar a renda de catadores
de recicláveis, a iniciativa vai evitar que esse óleo de cozinha seja
descartado no meio ambiente de forma inadequada.
Outro uso possível do óleo de cozinha
usado é a utilização como combustível em caminhões com motores convertidos.
Filtragem do óleo de cozinha
De acordo com Alexandra Fallon, do
MIT, o protótipo teve um custo de R$130,00 e foi produzido com materiais fáceis
de serem encontrados, como tambores, tecido jeans, peneira usada em construção,
mangueiras de gás, etc, com o intuito de facilitar e baratear a sua produção.
"O óleo sai da cozinha com restos de alimentos e outros resíduos e a
filtragem dessas impurezas agrega valor ao produto", aponta.
Segundo Alexandra, a filtragem é feita
por meio de dois tambores e leva de 3 a 4 dias para filtrar 50 litros de óleo.
No primeiro tambor, o óleo passa por
uma peneira para retirar as impurezas maiores, como restos de alimentos.
"Esses resíduos poderão ser comercializados para empresas produtoras de
ração animal", explica a aluna.
No segundo tambor, o óleo é filtrado
por meio de um tecido de jeans. Nesta segunda filtragem, é preciso deixar o
tambor ao sol para o óleo decantar e, quanto mais sol houver, mais rápida será
a filtragem.
Combustível para caminhões
Alexandra explica que no ano passado o
grupo trabalhou na conversão do motor de um caminhão da Cooperalto e outro da
Cruma para utilização do óleo de cozinha bruto como combustível. Esse projeto
acabou sendo interrompido, pois um dos caminhões se envolveu em um acidente e o
outro apresentou problemas no motor.
Por isso, o próximo passo do projeto é
realizar outras parcerias com outras universidades do estado de São Paulo para
ir aperfeiçoando o sistema de filtragem a fim de tornar o óleo filtrado cada
vez mais adequado para uso em motores de caminhões a diesel convertidos.
"Percebemos que este processo de
filtragem é muito importante para a utilização do óleo de cozinha nos motores.
Então quando este processo estiver bem desenvolvido, pretendemos voltar para o
Brasil a fim de trabalhar na conversão de outros motores de caminhão",
destaca.
A filtragem é
feita por meio de dois tambores e leva de 3 a 4 dias para filtrar 50 litros de
óleo. O objetivo é construir um equipamento de baixo custo para uso por
cooperativas. [Imagem: Ag.USP]
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Fonte: Inovação Tecnológica
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