quinta-feira, 21 de abril de 2011
On 22:46 by Prisma No comments
Por: Inovação Tecnológica
A
teoria do hidrogênio
Não é sem razão
que o hidrogênio é apontado como o
combustível do futuro: ao gerar energia em células a combustível,
ele só produz água como resíduo.
E, largamente
disponível na Terra, a água é formada por hidrogênio e oxigênio - basta quebrar
a molécula de H2O para obter o hidrogênio. E isso pode até mesmo ser feito
usando a energia solar.
Mas isto é só na
teoria. O fato é que, no presente, ainda não existe uma forma de produzir
hidrogênio de forma sustentável e a custos competitivos.
Assim, o hidrogênio
usado industrialmente continua sendo produzido a partir do gás natural - o
primo do petróleo - e os carros a hidrogênio não são mais do que
"garotos-propaganda" de uma indústria que quer se tornar verde, mas
ainda não consegue.
Eletrólise
da água
As moléculas de
água podem ser quebradas fazendo com que sejam atravessadas por uma forte
corrente elétrica, um processo conhecido como eletrólise.
Esta, contudo, é
uma reação lenta. Para otimizá-la é necessário usar um catalisador, a platina -
um metal particularmente caro, cujo preço triplicou nos últimos 10 anos.
Mas o acaso
reservava uma grata surpresa para o professor Xiel Hu e sua equipe do Instituto
Politécnico Federal de Lausanne, na Suíça.
Eles estavam
fazendo um experimento eletroquímico quando descobriram uma altíssima produção
de hidrogênio na presença de um composto de sulfeto de molibdênio.
Analisando o
ocorrido, eles descobriram que o sulfeto de molibdênio é um catalisador muito
eficiente para a eletrólise da água - com a vantagem de que esse material é
abundante e muito barato.
E o custo não é a
única vantagem do novo catalisador. O sulfeto de molibdênio mostrou-se estável,
sem sofrer degradação muito forte, e compatível com meios ácidos, neutros e
básicos.
Falta
a teoria
"Graças a
esse resultado inesperado, nós descobrimos um fenômeno único," conta Hu.
"Mas não ainda não sabemos exatamente por que esses catalisadores são tão
eficientes."
A próxima etapa da
pesquisa é criar um protótipo funcional que possa ser utilizado na produção
de hidrogênio a partir da luz do Sol.
Os cientistas
afirmam que será necessário também compreender o funcionamento do novo
catalisador, a fim de se tentar otimizar ainda mais seu rendimento.
O sulfeto de molibdênio é um
catalisador muito eficiente para a eletrólise da água - com a vantagem de que
esse material é abundante e muito barato. [Imagem: EPFL/Alain Herzog]
|
Bibliografia:
Amorphous Molybdenum Sulfide Films as Catalysts for Electrochemical Hydrogen Production in Water
Daniel Merki, Stéphane Fierro, Heron Vrubel, Xile Hu
Chemical Science
April 2011
Vol.: Advance Article
DOI: 10.1039/C1SC00117E
Amorphous Molybdenum Sulfide Films as Catalysts for Electrochemical Hydrogen Production in Water
Daniel Merki, Stéphane Fierro, Heron Vrubel, Xile Hu
Chemical Science
April 2011
Vol.: Advance Article
DOI: 10.1039/C1SC00117E
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